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A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, negou um pedido de anistia feito pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) pedindo reparação por uma perseguição ocorrida durante o governo militar.
A solicitação foi feita ao governo em 2012. No documento, o PCB, fundado em 1922, pedia uma reparação material do estado e alegava que, se não fosse por uma “perseguição política” aos comunistas e morte de lideranças, seria um dos “expoentes da política brasileira”.
No entanto, a ministra negou a solicitação usando como base o relatório sobre o caso dado por Tarcísio Dalcin, coronel reformado da Força Aérea Brasileira, durante uma reunião do Conselho da Comissão de Anistia. O relator também indeferiu o pedido do PCB.
À coluna Radar, da revista Veja, presidente nacional do PCB, Edmilson Costa, criticou a decisão. “Nós tivemos um terço do nosso comitê central assassinado, tivemos mais de 2.000 pessoas presas durante a ditadura (…) Não se pode esperar nada do governo Bolsonaro”, afirmou.