Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Nesta tarde (06), os ministérios envolvidos no imbróglio do contingenciamento para Covid-19 nas fronteiras brasileiras se reunirão para tratar das recomendações da Anvisa, que sugeriu que seja exigido dos turistas o comprovante de vacinação contra a doença para entrada no país por vias terrestres e aéreas.
A recomendação da agência reguladora é de que só seja permitido o acesso ao território brasileiro aos estrangeiros que tenham tomado, há pelo menos 14 dias, a segunda dose ou a de aplicação única de qualquer vacina aprovada pela Anvisa ou pela OMS.
A medida, apelidada de “passaporte da vacina”, foi enviada à Casa Civil e aos ministérios da Saúde, da Justiça, de Segurança Pública e da Infraestrutura. O presidente Jair Bolsonaro (PL) já se manifestou diversas vezes contra essa obrigatoriedade.
Como justificativa, a agência alega que a inexistência de uma política de cobrança dos certificados de vacinação pode fazer com que o Brasil vire um destino dos turistas que não se vacinaram.
“O que é indesejado do ponto de vista do risco que esse grupo representa tanto para a população quanto para o Sistema Único de Saúde”, defende a Anvisa.
Apesar da reunião ter como finalidade a discussão de uma medida recomendada pela Anvisa, a agência, em um primeiro momento, não foi convidada para o encontro agendado desde sexta-feira (03).
A convocação para a audiência, que acontecerá no Palácio do Planalto, às 17h30, só foi recebido pela agência às 11h desta segunda-feira (06), após a publicação dos membros participantes. O diretor Alex Campos representará a Anvisa no encontro.