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O Ministério da Saúde vai enviar 34 profissionais do programa Mais Médicos para a cidade de Ilhéus, na Bahia (BA), nesta segunda-feira (03), para socorrer as vítimas das enchentes que atingem os municípios do sul do estado.
A comitiva vai reforçar os atendimentos na atenção primária. Outros 11 profissionais do Mais Médicos já estão atuando na Bahia, e o número pode chegar a 119 até o próximo dia 10.
De acordo com o secretário de Atenção Primária, Rafael Câmara, o envio atende a uma demanda do Estado. “Se houver necessidade, conseguimos fazer editais emergenciais e conseguir mais médicos”, afirmou.
Os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, da Cidadania, João Roma, e da Mulher, Damares Alves, vão acompanhar a equipe que embarca para a Bahia em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira).
A previsão é de que eles retornem ainda nesta segunda à Brasília. Os médicos podem ficar no local por até um ano.
O Ministério da Saúde também encaminhou produtos para prevenção e tratamento aos centros médicos da região.
“Nós já levamos insumos estratégicos, como vacinas contra a influenza, hepatite A, também hipoclireto de sódio para tratar a água, que é fundamental por conta das diarreias agudas, soro contra acidentes com animais peçonhentos”, disse Queiroga.
Na semana passada, uma força-tarefa do governo federal foi montada para atender à população. Na última sexta-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro editou uma Medida Provisória (MP) que autorizou a abertura de um crédito extraordinário de R$ 700 milhões ao Ministério da Cidadania, que deve usar o recurso para o enfrentamento da crise pelas fortes chuvas.
Segundo o governo da Bahia, mais de 32,5 mil pessoas estão desabrigadas, 57,4 mil estão desalojadas. Até esta segunda, 25 pessoas morreram e 517 ficaram feridas. Mais de 130 municípios foram atingidos ao longo de quase 600 km.
“As cenas são muito impactantes”, pontuou o ministro João Roma. “Na sexta-feira estive no Vale do Jequiriçá: casa que não caiu, tinha água até o teto. As pessoas perderam tudo. Cenário realmente de guerra, as pessoas na rua pedindo um pouco de água. Só tinha fedor e lama pela cidade, isso tem naturalmente impacto na saúde pública”.