Nesta terça-feira (4), o ministro do Turismo, Gilson Machado, disse que a retomada de navios de cruzeiros no Brasil, suspensos até dia 21 de janeiro em razão do alto número de casos da covid-19, dependem do cenário epidemiológico da doença no Brasil. No entanto, o chefe da pasta de turismo disse que não podemos ficar reféns da doença no Brasil.
“Precisamos reavaliar com bom senso o que vai ser feito. Nós não vamos ficar reféns dessa doença daqui a 50 anos. Porque daqui a 50 anos nós vamos estar na quinquagésima oitava cepa da covid e ninguém vai viver mais”, disse o ministro em entrevista à CNN Brasil.
“Graças a Deus não está tendo pressão dentro dos hospitais. Isso é notório. Nós precisamos ter bom senso para que os empregos não sejam jogados no lixo”, continuou Gilson.
“Os 5 navios que estavam aqui na temporada, por determinação das próprias empresas, deram uma suspensão temporária até o dia 21 para que fosse analisada [a situação da covid]. O que temos acompanhado no mundo todo, inclusive junto a OMT [Organização Mundial de Turismo], é que a variante ômicron apesar de ser 140 vezes mais transmissível, mas ela é 70 vezes menos letal do que a delta”, disse acrescentou o ministro
