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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acabou com uma diretoria criada pela gestão Bolsonaro no MEC (Ministério da Educação). A informação foi publicada inicialmente pelo jornal O Globo.
A diretoria foi criada em 2019 para incentivar escolas cívico-militares já no primeiro dia do ano. A pasta não diz, no entanto, se manterá as unidades já criadas e que receberam recursos federais ou esperam por eles.
O ministro da Educação, Camilo Santana, disse hoje que a pasta ainda não sabe o que irá fazer com as escolas cívico-militares criadas na gestão anterior. Segundo o veículo, o fechamento delas “não está no radar”. Há a possibilidade, ainda, de a diretoria responsável pelo programa ser remodelada e absorvida por outros departamentos do MEC.
Durante o governo Bolsonaro, foram criadas 216 escolas cívico-militares no país. Neste modelo, militares da reserva participam da gestão e da organização da escola, mas a direção pedagógica continua a cargo de professores civis. São diferentes dos colégios militares do Exército, onde toda a gestão e o ensino estão a cargo de oficiais. Nas escolas cívico-militares, os oficiais da reserva são pagos pelo Ministério da Defesa.