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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou na tarde desta quarta-feira (18) que o Ministério da Saúde decidiu antecipar a campanha de combate à dengue para este ano. No evento, o petista manifestou a expectativa de que o Brasil tenha o “verão com menos dengue da história”, em resposta ao aumento de casos e mortes pela doença.
Tradicionalmente, as campanhas contra a dengue e outras arboviroses são lançadas durante o verão, que começa no dia 21 de dezembro, mas a situação levou o governo a adiantar o início das ações preventivas.
Na apresentação, o presidente afirmou que o governo pretende tratar a questão a médio prazo.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, apresentou o plano como um “movimento nacional”, envolvendo o governo federal, estados, municípios, sociedade civil e profissionais de saúde.
Além da dengue, Nísia destacou a preocupação com outras doenças como febre oropouche, zika e chikungunya, ressaltando que todas essas mortes podem ser evitadas e que é nisso que o governo está focado.
O plano de ação terá um orçamento de R$ 1,5 bilhão e será estruturado em seis eixos principais: prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial, preparação e resposta a emergências, e comunicação com participação comunitária.
Entre as medidas previstas estão a incorporação gradual da vacina contra a dengue e o aumento do uso de insetos estéreis em aldeias indígenas.
Além de Lula e Nísia, participaram do evento o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta; o secretário de Vigilância em Saúde e Ambiente, Rivaldo Venâncio; o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa; e a vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde da região Nordeste, Tânia Coelho.