Justiça

Cabral acumula mais uma condenação e pena chega a quase três séculos

Sérgio Cabral, ex-governador do Rio, teve mais uma vez um aumento em sua condenação, o político  foi condenado a mais 11 anos e dez meses de prisão, por crimes de corrupção passiva. O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, publicou a condenação nesta terça-feira (25). Cabral não foi o único a ser condenado hoje, além dele também foram condenados Wilson Carlos e Luiz Carlos Bezerra, que eram operadores financeiros do ex-governador, e o empresário George Sadala. Esta é a 14ª condenação do ex-governador. Agora a pena de Sérgio Cabral ultrapassa 294 anos, ou seja, quase chega a três séculos de condenação.

As condenações

As condenações são decorrentes do desdobramento das operações Calicute e Eficiência, ambas sendo referentes ao pagamento de propina por Sadala, que tinha como principal alvo administrar as unidades do serviço Poupa Tempo. De acordo com a sentença, ao todo foi pago de propina R$ 1,3 milhão a Cabral, Wilson Carlos e Bezerra, que foi dividida em sete parcelas, entre 2009 e 2015.

“Os motivos que levaram Sérgio Cabral à prática criminosa são altamente reprováveis, e revelou tratar-se de pessoa gananciosa e que, apesar de ter total conhecimento da natureza criminosa de suas atividades e da gravidade dos seus atos, perseverou na prática de delitos ano após ano. Nada mais repugnante do que a ambição desmedida de um agente público que, tendo a responsabilidade de gerir o atendimento das necessidades básicas de milhões de cidadãos do Estado do Rio de Janeiro, opta por exigir vantagens ilícitas a empresas”, afirmou Bretas ao escrever a sua sentença.

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Wilson Carlos foi condenado a 14 anos e cinco meses de prisão; Luiz Carlos Bezerra, a 7 anos e um mês de prisão, e George Sadala, a 15 anos e nove meses de reclusão. Com exceção de Cabral, os outros três terão o direito de recorrer em liberdade.

Em nota, Márcio Delambert, advogado de Cabral, afimou que discorda da condenação e que irá recorrer. “A defesa vai recorrer. O ex-governador é colaborador da Justiça. Apesar da redução de pena, sua contribuição merecia a concessão do perdão judicial”. declarou

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As demais defesas ainda não foram localizadas.

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