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O juiz da 10ª Vara Cível do Rio de Janeiro, Ricardo Cyfer, concedeu uma liminar para obrigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a manifestar-se em 48 horas sobre o porquê de a seleção brasileira ser a única que disputa a Copa América a não usar o número 24 para identificar os jogadores.
Caso não responda à determinação, a CBF está sujeita a multa diária de R$ 800. A ação foi apresentada pelo Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, associação sem fins lucrativos que atua em defesa dos direitos da chamada comunidade LGBTQIA+.
O grupo LGBTQIA+ é representado pelo advogado Carlos Nicodemos e o escritório NN Advogados Associados.
Na petição, a associação argumenta que “o fato de a numeração da seleção brasileira pular o número 24, considerando a conotação histórico-cultural que envolta esse número, de associação aos gays, deve ser entendido como uma clara ofensa à comunidade LGBTI+”.