Justiça

Polícia Federal abre inquérito para investigar Empiricus

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A Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito para investigar a Empiricus. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o presidente do TC, Pedro Albuquerque, acusou a Empiricus de estar por trás do vídeo supostamente adulterado. Ele afirma que a concorrente manipula o mercado de capitais com o objetivo de destruir sua empresa e obter lucros.

O TC chamou jornalistas na última terça-feira (26) para apresentar informações a respeito de um vídeo. Durante a conversa com jornalistas, o presidente do TC, Pedro Albuquerque, divulgou prints para embasar a acusação de que a Empiricus foi a responsável pela produção do vídeo que era, até terça-feira (26), anônimo.

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Segundo Pedro Albuquerque, o vídeo é de autoria da concorrente Empiricus, em uma tentativa de afetar o TC e diminuiu sua participação de mercado. Além disso, Albuquerque disse que os fundos geridos pela Vítreo, gestora de recursos ligada à Empiricus, estariam apostando na queda das cotações da TC, uma estratégia de mercado conhecida como “short”, ou vendas a descoberto.

O caso está sob responsabilidade do delegado Érico Marques de Mello, da Delecor da Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros, de São Paulo. Os agentes vão investigar o crime de manipulação de mercado.

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No vídeo, uma mulher vestida de palhaço afirma que Rafael Ferri, colunista do TC, e “sua turma” fazem os clientes de palhaços e que as dicas de investimentos são “furadas” e parecem “piadas de mau gosto”. 

O que diz a Empiricus

A Empiricus vem a público esclarecer que não possui relação com quaisquer das condutas mencionadas pelo executivo do TC (Traders Club) na coletiva de imprensa realizada no final da tarde de terça-feira (26), e refuta veementemente as acusações formuladas pelo Sr. Pedro Albuquerque, em nome do TC, imputando aos diretores da Empiricus a autoria de um vídeo apócrifo divulgado em junho deste ano. Em nenhum momento a Empiricus ou seus diretores deixaram de cumprir com os deveres pertinentes e inerentes a sua atividade e/ou com a legislação. As conversas apresentadas, que alegadamente teriam sido encaminhadas ao TC por um hacker, não são verdadeiras e não representam uma interlocução entre os Srs. Caio Mesquita e Felipe Miranda, e entre esses com terceiros. Todas as medidas e providências cabíveis já estão sendo adotadas para a preservação dos seus direitos.

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