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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, manteve a prisão preventiva de Antônio Cláudio Alves Ferreira, homem que derrubou o relógio histórico do Palácio do Planalto trazido ao Brasil por Dom João 6º.
De acordo com o magistrado, não houve mudança que justificasse a liberdade de Ferreira.
A detenção continua sendo necessária, segundo o ministro de STF, para a “garantia de ordem pública”, o que se torna evidente, para ele, devido ao “somatório das penas decorrentes das imputações formuladas em desfavor do réu”.
Segundo Moraes, a manutenção da prisão também serve como medida “imprescindível” para identificar outros envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro.
No final de junho, a PGR denunciou Ferreira como o responsável por danificar o relógio do Planalto. Moraes aceitou a denúncia contra ele.
Ferreira, que é morador da cidade de Catalão, no interior de Goiás, está detido desde 23 de janeiro.
Imagens do circuito interno do Planalto o flagraram derrubando a peça histórica durante os atos.
O homem já respondeu por outros processos na Justiça do estado. Em 2014, ele foi acusado de ameaça e receptação de carro roubado, em 2017, por tráfico de drogas.