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Na manhã desta quarta-feira (20), o corregedor do CNJ, Luís Felipe Salomão, decidiu manter o juiz federal Eduardo Appio afastado dos processos da Lava Jato que tramitam na 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba.
Salomão também decidiu “avocar” (puxar) para o CNJ o processo administrativo disciplinar (PAD) sobre a conduta de Appio que tramita no TRF-4.
O afastamento dele foi determinado pelo TRF-4 com base em uma suspeita de que Appio teria ameaçado o filho do desembargador federal Marcelo Malucelli.
Ontem, Toffoli anulou a suspeição do juiz federal. O ministro do Supremo Tribunal Federal afirmou que todos os procedimentos administrativos sobre magistrados que atuaram na Lava Jato devem tramitar no CNJ, “a fim de viabilizar a análise conjunta, assim como já vem ocorrendo em relação à Correição Extraordinária na 13ª Vara Federal Criminal”.
Mesmo após a decisão de Salomão, o ministro do STF, Dias Toffoli deve decidir se o magistrado pode ou não ser reconduzido ao cargo.