A Justiça arquivou nesta segunda-feira (15) a investigação contra a ex-aluna de arquitetura e urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie pelo crime de apropriação indébita. A Associação Atlética Arquitetura Mackenzie (AAAM) apontou que ela teria desviado R$ 62,5 mil, e a Polícia Civil apurava o caso. A estudante fez um depósito judicial de R$ 44.166,21 depois da repercussão do caso.
O Ministério Público (MP) de São Paulo não encontrou provas suficientes para sustentar a acusação de apropriação indébita. Segundo o MP, as investigações não conseguiram apurar que houve dolo, ou seja, a intenção de se apropriar do dinheiro da AAAM.
“As evidências colhidas indicam que se tratou de ilícito de ordem civil, não havendo indícios da vontade livre e consciente da prática do delito de apropriação indébita”, escreveu a promotora Fernanda Narezi Pimentel Rosa.
Na área cível, a ex-aluna responde a uma ação de cobrança movida pela AAAM. O processo tramita na 9ª Vara Cível de São Paulo. A estudante afirma que foi estudante de arquitetura e tesoureira da Atlética de novembro de 2021 a novembro de 2022. Ela alega que utilizou parte do dinheiro da AAAM para pagar despesas da entidade, como viagens e eventos.
