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Na tarde desta segunda-feira (25), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter, por unanimidade, a prisão dos três suspeitos de planejarem o crime e mandarem matar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista Anderson Gomes em 2018.
Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux seguiram o voto de Alexandre de Moraes, relator do caso no STF e que determinou a prisão preventiva dos três investigados no domingo (24).
A ordem de prisão foi analisada de modo virtual do STF, em sessão de julgamentos de 24h que começou nos primeiros momentos desta segunda (25).
Moraes escreveu em sua decisão haver “fortes indícios de materialidade e autoria” do planejamento do assassinato pelos três presos, além de manobras para encobrir a autoria do crime e atrapalhar as investigações do caso Marielle.
Além de Moraes, o único a apresentar um voto por escrito foi Flávio Dino, que afirmou que as prisões preventivas se justificam diante de um “ecossistema criminoso” que teria sido montado dentro do Poder Público para encobrir a autoria do crime.
Os ministros do STF seguiram parecer da PGR, segundo o qual se os três “permaneçam em liberdade, continuarão a obstruir os trabalhos de Polícia Judiciária, valendo-se do poderio econômico de que dispõem e dos contatos com as redes ilícitas existentes no Município do Rio de Janeiro”.