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O Tribunal de Justiça do Rio decidiu revogar, nesta sexta-feira, a prisão de Lucas José Dib, de 35 anos, que estava detido desde o dia 18 de abril na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, sob acusações de estupro e cárcere privado. A vítima, uma turista de 31 anos originária de São Paulo, alega ter sido violentada durante um período de 18 horas no apartamento de Dib, no dia 3 de abril. Um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) confirmou o estupro e as agressões como resultado de ação contundente.
De acordo com o relato da vítima, os dois se conheceram por meio de um aplicativo de relacionamento e concordaram em se encontrar em um bar. Posteriormente, Dib teria convidado a vítima para ir ao seu apartamento enquanto esperavam a hora de um evento ao qual planejavam comparecer.
No seu depoimento, a vítima alegou que, depois de se beijarem no apartamento, Dib começou a manifestar comportamento agressivo. Ela afirmou ter permanecido sem roupas e ter sido submetida a tortura por parte de Dib das 2h às 20h do dia 4 de abril, sendo impedida de se alimentar e forçada a ingerir drogas para evitar dormir. Segundo o relato, as relações sexuais não foram consensuais e não houve uso de preservativos.
Durante a busca no imóvel, agentes da polícia civil da 10ª DP (Botafogo), responsáveis pela investigação, apreenderam objetos sexuais e equipamentos que alegadamente teriam sido utilizados para abafar os pedidos de socorro da vítima.