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Na tarde desta sexta-feira (05), a Polícia Federal (PF) entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório da investigação na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 11 pessoas foram indiciados no caso das joias sauditas.
A entrega foi feita pessoalmente por representantes da Polícia FEderal no protocolo de processos do STF. O relatório parcial da investigação da PF foi enviado na tarde de hoje ao ministro Alexandre de Moraes, que é relator do caso.
De acordo com a PF, a investigação apurou o funcionamento de uma suposta “organização criminosa” para desviar e vender presentes de autoridades estrangeiras durante o Governo Bolsonaro.
Segundo as regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República responsável pela guarda dos presentes, que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro.
No entanto, segundo as investigações da PF, os supostos desvios começaram em meados de 2022 e terminaram no início do ano passado e as vendas eram operacionalizadas pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid.
Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Entre os outros 11 indiciados estão o tenente-coronel Mauro Cid, o pai dele, general de Exército Mauro Lourenna Cid, Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara, ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro, e Fábio Wajngarten e Frederick Wassef, advogados do ex-presidente.
Com o indiciamento dos acusados, o caso deverá seguir para a Procuradoria-Geral da República (PGR), órgão que vai decidir se ex-presidente e demais investigados serão denunciados ao STF.