Mídia

Jornalista Marcos Uchôa defende regulação da mídia e diz que Globo “não é de esquerda”

O jornalista, Marcos Uchôa, aos 64 anos, deixou a carreira de jornalista, após 39 anos na área, cobrindo desde guerras, nomeações de papa e Copas do Mundo, para entrar na política. Uchôa se filiou ao PSB-RJ e deve entrar na disputa como candidato a deputado federal.  Em entrevista ao Pânico desta segunda-feira (18), defendeu a regulação da mídia, e disse que chamar a Globo de Esquerda “é patético’”.

 “A mídia é de esquerda? Vamos pensar o seguinte. Você tem uma televisão, uma rádio, um jornal, você tem muito dinheiro. É muito caro. Naturalmente, não só no Brasil, mas em qualquer lugar do mundo, a mídia sempre foi propriedade de pessoas de direita, que basicamente tinham direito. Você pode ter jornalistas na TV Globo, por exemplo, que são mais de esquerda. Pode ser. Eu sou mais de esquerda, embora tenha trabalhado 34 anos lá fazendo meu jornalismo. Nas coisas mais cruciais, mais importantes, desde quando o Jornal Nacional é de esquerda? Desde quando a TV Globo é de esquerda. Chamar a TV Globo de esquerda ou o Jornal Nacional de esquerda é patético”, disse o jornalista ao programa Pânico, da TV Jovem Pan. 

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Regulação da mídia

 “O poder que um Google e um Facebook têm de se meter na democracia de um país e atacá-la ao permitir fake news, exageros ou mentira é muito grande, porque a penetração desse pessoal é muito grande. Então tem que ter regulação disso ai sim. A sociedade tem que ter um certo controle de ‘quem controla?’. Quem é que vai ser o juiz do jogo? Isso é uma coisa delicada porque eu acho que é uma coisa que não pode nunca ser dada para um governo. Isso é coisa da sociedade civil”, disse Marcos Uchôa.

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