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O italiano Cesare Battisti teve a pena de prisão perpétua confirmada nesta quarta (22) pela Justiça da Itália, segundo jornais locais. Ex-guerrilheiro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), ele havia sindo condenado pela morte de quatro mortes no final dos anos 70.
A punição foi endossada pelo Tribunal de Apelação de Milão, que não permitiu a troca da pena pelo cumprimento de 30 anos de prisão, como queria a defesa de Battisti. O terrorista, no entanto, poderá acionar mecanismos de apelação da medida após quatro anos.
Antes de ser preso no Brasil pela primeira vez, em 2007, o italiano negava ter cometido os crimes e andava foragido, com passagens antes por França e México. Após idas e vindas nos pedidos de extradição do ex-guerrilheiro e depois de seguidas fugas, Battisti foi preso em janeiro deste ano na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
O presidente Jair Bolsonaro, então, ratificou a autorização de envio do italiano ao país de origem, concedida pelo antecessor, Michel Temer.
Em admitiu à Justiça italiana ter cometido os quatro assassinatos dos quais era acusado de cometer no final dos anos 70. “Quando matei para mim foi uma guerra justa”, disse Battisti em depoimento. “Percebo o mal que causei e peço desculpas às famílias”.