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O ex-presidente boliviano Evo Morales admitiu em entrevista à versão digital do jornal alemão Zeit que foi “um erro” voltar a se candidatar à presidência. “Foi um equívoco assumir a proposta do povo após a decisão do Tribunal Constitucional. Mas o povo havia decidido e eu aceitei sua proposta para uma quarta candidatura”, justificou-se.
“Deveria ter rejeitado a proposta. Mas ganhamos a eleição no primeiro turno”, afirmou. O ex-presidente defende a realização de uma investigação, apesar da polêmica ocorrida durante a apuração. O candidato opositor Carlos Mesa liderava a apuração, mas, depois de uma paralisação na contagem, Evo apareceu como o ganhador.
“Não houve fraude. A Organização dos Estados Americanos (OEA) incendiou a Bolívia com seu relatório eleitoral”, afirmou Evo. O ex-presidente disse acreditar que seu partido MAS vencerá as eleições presidenciais de 3 de maio, apesar de advertir que “nessa ocasião, sim, é que pode ocorrer fraude eleitoral”.
Evo revelou que pretende voltar à Bolívia antes das eleições presidenciais para a campanha, apesar dos riscos. Ele também afirmou que renunciou “para evitar a pena de morte”. “Eu não esperava a violência, o fascismo e o racismo que ocorreram”, acrescentou. / Agência Estado