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A Dinamarca reabriu escolas e creches na quarta-feira (15), um primeiro passo nos planos de relaxamento gradual da quarentena total imposta em 11 de março, que no entanto não agrada todas as famílias, preocupadas com os riscos para a saúde das crianças. O país foi o segundo na Europa a decretar o confinamento obrigatório, mesmo antes de registrar qualquer morte provocada pelo novo coronavírus.
Com 299 mortes relacionadas ao coronavírus até a terça-feira (14 de abril) e 6.511 casos relatados, segundo uma contagem da agência de notícias Reuters, a Dinamarca viu o número de mortes e hospitalizações relacionadas ao coronavírus cair e agora está enfrentando escolhas difíceis no ritmo e na ordem da reabertura da sociedade.
A decisão do governo de reabrir escolas e creches primeiro desencadeou um acalorado debate sobre equilibrar a economia e manter a população segura.
A primeira-ministra Mette Frederiksen defendeu a medida dizendo que permitiria que os pais voltassem ao trabalho e “fizessem a economia voltar a funcionar”.
Apesar da reabertura das escolas, segue proibida até 10 de maio a aglomeração de mais de 10 pessoas em um mesmo local, o que significa restringir boa parte das atividades econômicas. As fronteiras também seguirão fechadas até esta data, exceto para dinamarqueses e residentes.
Professores e funcionários trabalharam horas extras na semana passada para atender aos requisitos das autoridades, como manter uma distância de dois metros entre bebês e crianças em idade escolar.
Nonne Behrsin Hansen, mãe de dois filhos de 2 e 4 anos, decidiu manter os filhos em casa por enquanto.
“Não acho que seja certo que as crianças não possam abraçar todos os amigos, elas precisam ser separadas em pequenos grupos. Não é possível que as crianças não corram para o playground se encontrarem uma amiga”, ela disse.
Com informações de Reuters