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A Coreia do Sul informou hoje (4) que reabrirá as escolas em etapas a partir de 13 de maio, já que o número diário de casos do novo coronavírus caiu para quase zero nos últimos dias.
No entanto, as autoridades de saúde pediram atenção assim que os 5,5 milhões de alunos dos ensinos básico, fundamental e média voltarem às salas de aula. Eles estão realizando treinos e preparando diretrizes para o caso de qualquer aumento de infecções.
Os exames em larga escala, o rastreamento intenso de contatos e os aplicativos de rastreamento permitiram à Coreia do Sul limitar a expansão do vírus sem os isolamentos amplos vistos em outros países.
Mas, o início do semestre letivo foi adiado quatro vezes desde março em meio a uma campanha de distanciamento social intensa que obrigou as escolas a realizarem aulas pela internet.
“Agora estamos nos preparando para a abertura das escolas e, ao mesmo tempo, administrando os riscos diários da doença”, disse o ministro da Educação, Yoo Eun-hae, em um pronunciamento pela televisão.
“Se acontecer de um estudante estar infectado com o vírus, as autoridades de saúde adotarão a ação necessária e a escola alternará para aulas online”, disse.
Alunos do ensino médio, que se preparam para um vestibular altamente competitivo, adiado em duas semanas para o dia 3 de dezembro, poderão frequentar aulas a partir de 13 de maio.
Alunos mais novos retomarão as aulas em etapas entre 20 de maio e 1º de junho, disse o ministro.
Estudantes e professores terão que usar máscaras, exceto durante as refeições, limpar as carteiras e manter distância enquanto circulam.
Também se exigirá que as escolas realizem desinfecções e analisem temperaturas com frequência e que reformulem a distribuição das carteiras.
O anúncio veio um dia depois de o governo dizer que relaxará as regras de distanciamento social a partir de 6 de maio, o que permitirá que algumas instituições públicas, como museus e bibliotecas, reabram em etapas.
Pesquisas encomendadas pelo Ministério da Educação mostraram que a maioria dos pais apoia a ideia de uma reabertura escalonada das escolas dentro de duas semanas após o final do distanciamento social intenso.
Depois de sofrer o primeiro surto grande de coronavírus fora da China, a Coreia do Sul conseguiu reduzir o número diário de infecções para cerca de 10 ou menos, a maioria importadas.