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Segundo pesquisa de pesquisadores internacionais da área de saúde mental, o impacto da pandemia da covid-19 pode resultar em 1500 mortes a mais por ano, nos próximos cinco anos. Pesquisadores preveem aumento da taxa de suicídio causado por quarentenas obrigatórias na Austrália exceda as mortes por coronavírus, numa proporção de dez vezes mais, informou o jornal “The Australian” .
Segundo a projeção dos especialistas, a resposta ao coronavírus pode gerar uma crise geracional de saúde mental.
O levantamento, conduzido pelo Brain and Mind Center da Universidade de Sydney em parceria com Associação Médica Australiana, deve ser levada ao gabinete nacional na próxima semana pelo ministro da Saúde australiano Greg Hunt, antes de um pacote acelerado de saúde mental da segunda fase.
A pesquisa também prevê uma grande crise econômica devido à queda na produtividade devido aos efeitos na saúde mental do desemprego, abandono escolar e crises familiares.
Espera-se que as regiões atingidas pelo colapso do turismo sejam particularmente vulneráveis ao aumento do suicídio e teme-se que os jovens estejam entre os que estão mais em risco.
O ex-comissário de saúde mental e chefe do Brain and Mind Center, Ian Hickie, afirmou que a pesquisa mostrou que a taxa anual de suicídios pode subir de 3000 para 4500, com os suicídios de jovens representando quase a metade.
O diretor executivo da organização de saúde mental para jovens Orygen, Patrick McGorry, pediu ações urgentes para resolver um problema que, segundo eles, matará mais pessoas que o coronavírus.
“Estamos enfrentando uma situação em que entre 750 e 1500 suicídios extras podem ocorrer anualmente, além das mais de 3000 vidas que são perdidas por suicídio todos os anos”, disse o professor Hickie.
Hunt afirmou que havia sido informado sobre a pesquisa e que agora estava sendo considerada na formulação de um novo pacote de saúde mental COVID-19, que deveria ser levado ao Gabinete Nacional na sexta-feira, mas foi adiado até semana que vem.