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(ANSA) – O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, afirmou que o país está “pronto” para receber os turistas europeus a partir do próximo dia 3 de junho, quando caem as restrições de circulação por conta da nova fase de combate à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
“A partir de 3 de junho, a Itália retomará tudo em 360 graus. Poderá haver a movimentação entre as regiões e estamos prontos a acolher em segurança os cidadãos europeus que querem passar as suas férias na Itália. As nossas estruturas estão prontas, preparadas e na vanguarda”, disse Di Maio aos seus homólogos europeus durante uma reunião nesta segunda-feira (18).
O representante referia-se ao decreto assinado neste domingo (17), pelo premier Giuseppe Conte, que volta a permitir a circulação de pessoas por motivos não essenciais tanto entre as regiões da Itália como de países da União Europeia, da área Schengen, de Andorra, Mônaco, San Marino e Vaticano.
No entanto, continuam proibidas as viagens de e para outros países, “salvo por comprovadas necessidades de trabalho, de absoluta urgência ou por motivos de saúde”, além dos casos de retorno à residência.
O chanceler italiano ainda criticou a possibilidade da União Europeia criar uma “lista negra” dos países do bloco, dividindo os Estados-membros entre aqueles com maior e menor casos da Covid-19 e criando uma espécie de “corredor turístico”.
“É inadmissível que haja uma lista negra entre os países da UE. Se não mudarmos a direção, haverá uma série de perdas econômicas no setor turístico em todos os países europeus, não apenas na Itália”, disse ainda durante a videoconferência.
Di Maio criticava a decisão da Comissão Europeia de orientar que as aberturas das fronteiras entre os países do bloco ocorram quando as nações vizinhas tenham níveis epidemiológicos semelhantes, o que afetaria em cheio tanto os italianos como os espanhóis, que foram os que registraram uma maior disseminação da doença nos últimos meses.
“Os corredores turísticos, os trâmites para acordos bilaterais… são contra o espírito da União Europeia. Nós precisamos todos nos empenhar a não favorecer diretamente, nem indiretamente, trâmites de listas, de desaconselhamento”, concluiu, comprometendo-se a passar um boletim epidemiológico semanal da situação de cada região do país em diversas línguas.
No encontro, participaram ministros da Alemanha, Áustria, Croácia, Chipre, Grécia, Espanha, Portugal e Eslovênia, que discutiram os próximos passos da reabertura dentro do bloco. Na última semana, diversos países começaram a anunciar a reabertura bilateral das fronteiras entre os meses de maio e junho. (ANSA)
*com informações da Ansa