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(ANSA) – Com o arrefecimento da pandemia do novo coronavírus, a Itália iniciou nesta segunda-feira (18) a maior retomada das atividades sociais e econômicas desde o começo da quarentena no país, em 10 de março.
A contínua redução no número de novos casos, mesmo com a reabertura de livrarias e lojas de produtos para crianças, em abril, e das indústrias de manufatura e construção civil, em 4 de maio, estimulou o governo a acelerar o cronograma.
A partir de agora, podem voltar ao trabalho restaurantes, bares, lanchonetes e confeitarias – que até então só podiam funcionar por delivery ou para viagem -, salões de beleza (somente com reserva), comércio e igrejas. Além disso, as pessoas já podem sair de casa livremente, desde que o deslocamento aconteça dentro da mesma região.
Para todos esses serviços, é preciso usar máscaras de proteção e respeitar o distanciamento físico. Em Milão, um dos principais focos de contágio na Itália, os moradores redescobriram o prazer de um café expresso antes do trabalho, mesmo com os novos protocolos sanitários para a reabertura. “Temos de nos habituar a essas novas regras.
Cedo ou tarde, teríamos de reabrir, não dava para continuar assim. Com o distanciamento das mesas, perdemos 12 lugares dentro e 10 do lado de fora, mas seguimos em frente”, disse Daniele Sartori, proprietário de um bar na capital da Lombardia. Entre outras normas, a região exige portas separadas para entrada e saída, álcool gel para os clientes e medição da temperatura corporal dos funcionários. “É um ritual que me fazia falta, mais uma marca de retorno à normalidade”, acrescenta uma milanesa.
A Catedral de Milão também reabriu as portas aos fiéis para a primeira missa pós-quarentena, com limite de 60 pessoas. “Caros fiéis, esperamos muito por vocês.
É muito belo nos encontrarmos aqui de novo no dia que recorda o centenário do nascimento de São João Paulo II”, disse o padre Gianantonio Borgonovo.
*Com informações da Ansa