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O ataque com faca contra duas pessoas em Paris, perto da antiga redação da revista Charlie Hebdo, foi “claramente um ato de terrorismo islâmico”, declarou nesta sexta-feira (25) o ministro do Interior da França, Gérard Darmanin.
Pelo menos cinco pessoas foram presas, e o principal suspeito, de acordo com a polícia, é um homem de origem paquistanesa. As duas vítimas, um homem e uma mulher que trabalham em uma produtora de TV, foram gravemente feridos por uma faca do tipo machete. O premiê francês, Jean Castex, disse a repórteres que eles não correm risco de vida.
O atentado acontece enquanto são julgadas 14 pessoas acusadas de ajudar os dois terroristas islâmicos que mataram 12 pessoas no ataque ao Charlie Hebdo em 2015.
Repercussão
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, exprimiu nesta sexta-feira no Twitter a sua “total solidariedade com o povo francês” após o atentado. “Todos os meus pensamentos estão com as vítimas deste ato covarde de violência. O terror não tem lugar em território europeu”, tuitou Michel, que foi primeiro-ministro da Bélgica durante os ataques terroristas que atingiram Bruxelas em 22 de março de 2016.
O Charlie Hebdo prestou apoio às vítimas do ataque, em particular seus “ex-vizinhos e colegas” da produtora Première Lignes, cujos funcionários foram feridos nesta sexta-feira. “Toda a equipe de Charlie dá apoio e solidariedade aos seus ex-vizinhos e colegas e àqueles afetados por este ataque hediondo”, publicou o jornal satírico no Twitter.