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Uma testemunha revelou durante o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, na segunda-feira (05) que o Partido Comunista Chinês coordena um esquema de perseguição contra crianças cristãs. Vale destacar que no país asiático menores de idade são proibidos de participar de eventos religiosos, conforme a Constituição local.
“Uma difícil experiência”, resumiu Enoch, que é filho de um pastor protestante, e é cristão em território chinês. “Tínhamos que acreditar apenas no Partido Comunista da China. Se nossa filiação religiosa fosse descoberta, éramos punidos”, revelou no evento
Na China é comum que muitas de suas províncias, façam perseguições, repressões e bullying. A família de Enoch, era monitorada pelo governo, segundo o rapaz. Eles não tinham o direito de, por exemplo, frequentar a igreja, juntos. Pelo fato de ser menor de idade o jovem e os irmãos não podiam contar sobre sua religião na escola e esse era só alguns dos pontos citados por Enoch.
Ele participou de um evento chamado “China Proíbe a Fé para Todos”, com o objetivo de denunciar as violações que ocorrem na China. E alertar os defensores dos direitos à liberdade religiosa sobre o perigo que vem do Leste.
Bolsonaro fez apelo na ONU por conta da perseguição aos cristãos
O presidente Jair Bolsonaro fez um apelo à comunidade internacional para combater a “cristofobia” e pela defesa da “liberdade religiosa” durante seu discurso na abertura da Assembleia-Geral da ONU.
“A liberdade é o bem maior da humanidade. Faço um apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia”, pediu o presidente. Na sequência, Bolsonaro exaltou acordos recentes firmados entre Israel, nações árabes e os Estados Unidos.
Em 2019, mais de 250 milhões de cristãos foram perseguidos no mundo.