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A votação foi aberta às 8h da manhã de domingo (18) na Bolívia para arrecadar o voto de mais de 7 milhões de pessoas “nas eleições mais complexas” da história democrática do país, disse o presidente do Tribunal Eleitoral Salvador Romero no início do dia.
A eleição acontece quase um ano após protestos questionarem o resultado e as Forças Armadas exigirem a renúncia do ex-presidente Evo Morales.
Morales renunciou no dia 10 de novembro em meio a uma grande mobilização social que se somou ao motim de grande parte dos policiais bolivianos e ao pedido de renúncia feito pelas Forças Armadas.
Os candidatos na Bolívia
Luis Arce, pelo Movimento ao Socialismo (MAS); Carlos Mesa, da Comunidade Cidadã (CC); Luis Fernando Camacho, por We Believe; Chi Hyun Chung, para Frente pela Vitória; e Feliciano Mamani, pelo Pan-Bol.
Os três concorrentes que lideram as pesquisas:
- Luis Arce é o candidato do MAS, o partido de Evo Morales. Ele foi ministro da economia de Evo –nesse cargo, ele foi responsável por estatização de empresas. Durante a campanha, ele buscou se distanciar dos aspectos mais polêmicos dos anos de Evo –ele afirmou, por exemplo, que não vai interferir em investigações contra ex-ministros do MAS.
- Carlos Mesa já foi presidente da Bolívia entre 2003 e 2005. Ele concorreu contra Evo nas eleições de 2019 e ficou em segundo. É considerado um centrista.
- Luis Fernando Camacho é um líder da direita que liderou protestos contra Evo. Ele é de Santa Cruz, o estado mais populoso.