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O Senado da Argentina decidirá na semana que vem se dará a aprovação final a um projeto de lei apoiado pelo governo que ampliaria as possibilidades de aborto legal, uma proposta que divide uma sociedade que tem laços estreitos com a igreja católica.
No dia 11 de dezembro, a câmara baixa do Congresso aprovou a medida, que permitiria a interrupção das gestações até a 14ª semana. A votação do Senado deve ser apertada.
“Temos direito de poder decidir sobre nossas próprias vidas, se queremos ter filhos e, se quisermos tê-los, quantos queremos ter. Se decidirmos interromper a gravidez, temos direito de fazê-lo autônoma e livremente”, disse Yamila Picasso, uma ativista de 33 anos, à Reuters, diante do Congresso, onde protestava.
Picasso é membro da Campanha Nacional pelo Direito ao Aborto Legal, Seguro e Livre, que está exigindo a nova lei há anos.
Do outro lado do debate está Ana Marmora, advogada e jornalista de 29 anos que é porta-voz da Frente Jovem, um grupo que rejeita a legalização do aborto.
Ela disse à Reuters em uma entrevista na sede do grupo em Buenos Aires que os apoiadores do projeto de lei querem que as mulheres possam encerrar gestações não por necessidade, mas por simples desejo.
“Está certo descartarmos nossos filhos só porque temos vontade?”, questionou Marmora.
(Reuters)