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O FBI concluiu que o Irã foi responsável pelo site Enemies of the People (Inimigos do Povo, em tradução livre) divulgador de dados pessoais de oficiais dos EUA contrários à alegação de Trump sobre fraude eleitoral, reportou jornal.
“Nós sabemos desde o primeiro dia que agentes estrangeiros tentam minar a confiança no processo eleitoral dos Estados Unidos”, contou fonte anônima ao jornal The Washington Post. “O presidente Trump tem perpetuado uma narrativa falsa que permitiu este tipo de ataque estrangeiro penetrar na mente dos cidadãos norte-americanos”, continuou a fonte.
O site, criado por grupo desconhecido, propôs o assassinato de altos funcionários e líderes tanto do Partido Republicano como do Democrata, e também de funcionários eleitorais que, segundo os criadores do site, são cúmplices da manipulação das eleições presidenciais a favor de Joe Biden.
Entre os alvos estão o diretor do FBI Christopher Wray, o ex-chefe da Agência de Cibersegurança e Infraestrutura Christopher Krebs, governadores dos estados decisivos da Geórgia, Pensilvânia, Wisconsin, Nevada e Michigan, executivos de fornecedoras de urnas eletrônicas e outros.
Um oficial estatal contou ao The Washington Post que o Departamento Federal de Investigação (FBI) ligou para os indivíduos que estão na lista e revelou que Irã está por trás do site.
O Irã ainda não respondeu às acusações sobre seu envolvimento no site Inimigos do Povo, mas criticou as alegações anteriores como “malignas e perigosas”.
“Ao contrário dos EUA, o Irã não intervém nas eleições de outros países. O mundo tem testemunhado as desesperadas tentativas públicas dos EUA de questionar o resultado de suas próprias eleições ao nível mais alto”, citou The Washington Post as palavras de Alireza Miryousefi, porta-voz da missão Iraniana nas Nações Unidas.
Em agosto, o diretor da Agência de Cibersegurança e Infraestrutura Bill Evanina acusou a Rússia, China e Irã de interferência nas eleições norte-americanas com a Rússia supostamente usando “variedade de medidas para desvalorizar primeiramente” Biden, enquanto a China estaria “expandindo seus esforços de influência” a favor de Biden. Ao mesmo tempo, o Irã foi acusado de “tentar sabotar as instituições democráticas dos EUA” em geral e de propagar desinformação na Internet.
Esta é a segunda eleição presidencial consecutiva em que oficiais norte-americanos culpam organizadores estrangeiros de ampla interferência. Em 2016, eles acusaram Moscou de uma campanha massiva de hacker e influência a favor de Trump. Três anos após investigação do caso e US$ 32 milhões gastos (R$ 164 milhões), as acusações acaram em nada por não haver quaisquer provas definitivas.
(Sputnik News)