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Atentado à bomba em igreja da Indonésia deixa ao menos vinte feridos

DW – A catedral de Makassar, na província de South Sulawesi, Indonésia, foi alvo de um atentado suicida na manhã deste Domingo de Ramos (28), deixando feridas pelo menos 14 pessoas, entre as quais fiéis e funcionários do templo católico.

Embora o ato não tenha sido reivindicado, segundo o comissário de polícia os perpetradores, um homem e uma mulher, ambos mortos na explosão, eram membros do grupo extremista Jamaah Ansharut Daulah (JAD), também responsabilizado pelo ataque fatal a bomba na cidade de Surabaya, em 2018.

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O ministro coordenador de Assuntos Políticos, Jurídicos e Securitários, Mahfud MD, confirmou ter-se tratado de uma missão suicida. O porta-voz da polícia de South Sulawesi relatou à agência de notícias Reuters que, no momento da detonação, a congregação estava celebrando o início da Semana Santa. O Domingo de Ramos marca a entrada de Jesus em Jerusalém.

O presidente da Indonésia, Joko Widodo, disse condenar “severamente este ato de terror”: “O terrorismo é um crime contra a humanidade. Eu convoco todos a lutarem contra o terror e o radicalismo, os quais atentam contra valores religiosos”, apelou.

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Atentados em país de maioria islâmica

Segundo o pároco local, Wilhemus Tulak, os supostos terroristas teriam tentado penetrar no terreno da igreja de motocicleta, mas foram interceptados por um guarda de segurança. “Nós estávamos terminando o culto e os presentes iam para casa, quando a coisa aconteceu.”

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Com 1,5 milhão de habitantes, Makassar é a quinta maior cidade da Indonésia. Segundo seu prefeito, Danny Pomanto, a explosão poderia ter causado muito mais vítimas, caso ocorresse na porta principal da catedral, em vez de numa entrada lateral.

Igrejas católicas têm sido alvo de extremistas no maior país de maioria muçulmana. Em 2018, uma família de terroristas suicidas se detonou durante os cultos dominicais em diferentes igrejas da maior cidade indonésia, Surabaya, matando 12.

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Contudo o ataque terrorista mais fatal do país ocorreu em 2002, na ilha turística de Bali, quando explosões, em parte por homens-bombas, mataram 202 e feriram 209, a maioria turistas estrangeiros.

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