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Na manhã desta sexta-feira (3), um terrorista próximo ao grupo Estado Islâmico (EI) esfaqueou seis pessoas, em um supermercado de Auckland, antes de ser morto pela polícia.
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, declarou-se “arrasada” pelo fato de o homem ter conseguido realizar um ataque, apesar de estar em uma lista antiterrorista e sob vigilância policial permanente.
O homem, um cidadão do Sri Lanka que chegou à Nova Zelândia em 2011, entrou no supermercado, pegou uma faca em uma prateleira e esfaqueou seis pessoas. A polícia abriu fogo. O indivíduo foi morto quase imediatamente, um minuto após o início do ataque.
Três dos seis feridos se encontram em estado grave.
Sobre as motivações do agressor, Jacinda Ardern declarou que se deviam a “uma ideologia violenta inspirada no grupo Estado Islâmico”.
Ardern disse que não poderia revelar muito sobre o agressor, já que uma decisão anterior da Justiça proibia a divulgação de informações sobre ele. Relatou, no entanto, que o homem já havia sido detido no passado. Acabou sendo solto, porque não havia motivos legais para mantê-lo sob custódia.
“O fato de ele estar livre entre a população mostra que não aplicamos a lei como deveríamos”, reconheceu a chefe de Governo.
Ardern afirmou estar “arrasada” pelo fato de que uma pessoa considerada de risco tenha conseguido executar um ataque e garantiu que todos os aspectos do incidente serão investigados.
Ela não revelou quantos suspeitos de terrorismo estão sob vigilância na Nova Zelândia, dizendo apenas que “há muito poucas pessoas que se enquadram nesta categoria”.
O chefe de polícia Andrew Coster declarou que as autoridades estão confiantes em que o homem agiu sozinho e que, portanto, não há mais ameaças para a sociedade.
Ele reconheceu que há dúvidas sobre como o ataque pôde ser cometido mesmo na presença de agentes, mas defendeu o trabalho dos mesmos.
“Estou satisfeito, com base nas informações que tenho, de que o pessoal envolvido não apenas fez o que era esperado em tal situação, mas também mostrou grande coragem”, afirmou Coster.
“A realidade é que, quando alguém é monitorado 24 horas por dia, sete dias por semana, não é possível estar ao seu lado o tempo todo”, acrescentou.