Em seu último compromisso antes de voltar ao Brasil, o presidente Jair Bolsonaro participou nesta terça-feira (02/11) de uma cerimônia em Pistoia, no norte da Itália, ao lado do político italiano Matteo Salvini, líder do partido Liga Norte.
Matteo agradeceu ao presidente brasileiro pela colaboração do Brasil na prisão, na Bolívia, do terrorista Cesare Battisti, que foi enviado diretamente à Itália, onde hoje cumpre prisão perpétua.
Os dois se encontraram em frente a um monumento que homenageia os cerca de 500 soldados brasileiros que morreram durante a Segunda Guerra Mundial, no Monumento Votivo Militar Brasileiro, na província italiana. O local ainda abriga um túmulo do soldado desconhecido, um “pracinha” brasileiro que nunca foi identificado.
No encontro, Salvini disse que, às vezes, a Itália esquece “da importância do Brasil na liberação da Itália do nazifascismo pela FEB [Força Expedicionária Brasileira]”.
“Quero me desculpar com o povo brasileiro, representado por seu presidente, pelas polêmicas incríveis que ocorreram pela celebração dos caídos, que deram a vida para liberar-nos da ocupação nazifascista. Bolsonaro foi recebido por [Mario] Draghi e [Sergio] Mattarella, e a política deve deixar os cemitérios livres. Honrar os mortos deve ficar de fora das polêmicas políticas”, disse Salvini à imprensa ao chegar no cemitério San Rocco.
Qui Pistoia, al monumento votivo in onore ai Caduti brasiliani con il presidente del Brasile @jairbolsonaro. Onorare i defunti, oggi in particolare, non dovrebbe suscitare polemiche e per questo chiedo scusa al Brasile, i cui figli hanno donato… pic.twitter.com/85mZ8mOSkL
— Matteo Salvini (@matteosalvinimi) November 2, 2021
…la vita per libertà del nostro Paese. L’amicizia tra i nostri Popoli va oltre le distinzioni politiche. A cobra fumou. 🇮🇹🇧🇷 pic.twitter.com/D6JmDUJt6O
— Matteo Salvini (@matteosalvinimi) November 2, 2021