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A inflação subiu 686,4% na Venezuela em 2021. O resultado foi publicado no sábado (08) pelo Banco Central do país. Apesar da alta significativa, a inflação venezuelana desacelerou em 2021. É que o índice de preços do país havia subido ainda mais nos últimos 4 anos. Em 2020, foi de 2.959,8%.
Para tentar conter a hiperinflação, o governo ditatorial venezuelano cortou 6 zeros da moeda local, o bolívar, em outubro de 2021. O ditador socialista da Venezuela, Nicolás Maduro, já havia recorrido a essa alternativa em 2018, quando a inflação atingiu o pico de 130.060%.
A última reforma do bolívar foi anunciada em agosto. Depois disso, a inflação venezuelana passou a registrar taxas mensais de 1 dígito. Foi de 19,8% em agosto para 7,1% em setembro. Em dezembro, ficou em 7,6%.
Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados pelo Banco Central da Venezuela subiram de preço em 2021. A maior variação foi dos serviços de habitação, que subiram 1.494,6%. A menor foi do aluguel residencial, que subiu 446,3%.
Segundo dados de inflação computados pelo Trading Economics, a Venezuela tem a maior taxa de inflação do mundo. A 2ª maior é a do Sudão (340% nos 12 meses encerrados em novembro de 2021) e a 3ª, a do Líbano (201% nos 12 meses encerrados em novembro de 2021).