Após a Ucrânia, a Geórgia também vai pedir sua adesão “imediata” à União Europeia (UE). O anúncio foi feito nesta quarta-feira (02) por Irakli Kobakhidze, presidente do partido da situação, o Sonho Georgiano, ao qual pertence o premiê Irakli Garibashvili.
De acordo com Kobakhidze, a legenda decidiu “pedir imediatamente” sua entrada na União Europeia. Além disso, o partido governista solicitou que a UE avalie sua solicitação “de forma urgente” para garantir à Geórgia o status de “candidato”.
Ex-integrante da extinta União Soviética, o país fica na região que a Rússia considera sua área de influência e já protagonizou uma curta guerra contra Moscou em 2008.
Na ocasião, a Geórgia perdeu o controle da Ossétia do Sul e da Abkházia para separatistas pró-Rússia.
A pressa no partido governista para aderir à UE se deve à invasão da Ucrânia pelo regime ditatorial de Vladimir Putin, que é motivada justamente pela aproximação de Kiev com o Ocidente.
No entanto, como ainda não faz parte da União Europeia nem da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a Ucrânia ficou vulnerável a um ataque russo.
Após o início da invasão, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, formalizou o pedido de adesão à UE, e o Parlamento Europeu já recomendou que o país receba o status de candidato.
