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Autoridades da cidade Mariupol, ao sul da Ucrânia, afirmam que ataques russos a uma maternidade na quarta-feira (09), deixaram vítimas. Três pessoas morreram, disse o conselho da cidade nesta quinta-feira (10).
“Hoje sabemos que após o atentado terrorista por aviões russos no hospital infantil de Mariupol há 17 vítimas – crianças, mulheres, médicos – e três morreram, entre elas uma criança, uma menina”, disse o conselho.
O número total de vítimas ainda não é claro. Até o momento os relatórios preliminares das autoridades disseram que ao menos 17 pessoas ficaram feridas no ataque.
Além da maternidade, um prédio da administração da cidade e uma universidade podem ter sido alvos do mesmo bombardeio russo que as autoridades ucranianas disseram ter atingido a maternidade.
As estruturas ficam a menos de 1km das unidades de saúde atingidas. A explosão nos prédios apontados como sendo da universidade e da prefeitura ocorreu ao mesmo tempo da explosão no hospital infantil e na maternidade.
Imagens divulgadas no perfil oficial do Twitter do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia mostram a fachada de um prédio com marcas de explosão.
“Hoje, a Rússia bombardeou um hospital infantil e uma maternidade em Mariupol”, acusa o Ministério.
Horas antes do bombardeio condenado pelo governo ucraniano, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, acusou a Ucrânia de estabelecer posições de combate na região do hospital e em outras áreas atingidas.
Em um pronunciamento, Zakharova disse que “em Mariupol, os batalhões nacionais ucranianos estão expulsando funcionários e pacientes da maternidade, e equiparam posições de combate”.
A porta-voz russa ainda afirmou que havia “vários vídeos refutando as versões falsas ucranianas, confirmando que os crimes de Kiev contra seus próprios cidadãos são abundantes e estão em domínio público”.