A Ucrânia acusou forças russas de atacar um hospital psiquiátrico perto da cidade de Izyum, no leste da Ucrânia, nesta sexta-feira (11), mas os serviços de emergência disseram que ninguém ficou ferido.
“Todos os 30 funcionários e 330 pacientes estavam em um abrigo antiaéreo no momento do ataque”, disse o Serviço de Emergências do Estado da Ucrânia em comunicado.
Oleh Synegubov, governador da região de Kharkiv, que inclui Izyum, havia descrito o ataque mais cedo na sexta-feira como “um crime de guerra contra civis” e repetiu alegações de que as forças russas estavam realizando genocídio na Ucrânia.
A Rússia negou atacar civis no que chama de “operação especial” para desarmar e “desnazificar” a Ucrânia.
O ataque perto de Izyum ocorreu após o bombardeio de um hospital na cidade de Mariupol, no sul, no qual autoridades ucranianas disseram que três pessoas foram mortas na quarta-feira, incluindo uma criança. A Rússia disse que vai investigar o incidente, mas algumas autoridades descartaram os relatos do ataque como “notícias falsas”.
Synegubov disse separadamente que as forças russas bombardearam repetidamente áreas residenciais de Kharkiv e o prefeito de Kharkiv, Ihor Terekhov, disse que 48 escolas foram destruídas na cidade, que tem uma população em tempos de paz de cerca de 1,4 milhão.
Synegubov disse que não havia perigo para os civis depois que um instituto que continha um laboratório nuclear foi atingido.
Um assessor do Ministério do Interior ucraniano disse na quinta-feira que aviões russos bombardearam o instituto em Kharkiv, que abriga um reator nuclear experimental.
Todas as usinas nucleares ucranianas estão operando de forma estável, mas os funcionários da usina de Zaporizhzhia estão enfrentando “pressão psicológica” no trabalho após sua captura pelas forças russas, disse a empresa nuclear estatal ucraniana Energoatom.
Os níveis de radiação em todas as plantas não mudaram, disse.