A Força Aérea de Taiwan se esforçou novamente nesta segunda-feira para alertar 13 aeronaves chinesas que entraram em sua zona de defesa aérea, disse o Ministério da Defesa de Taiwan, no mais recente aumento nas tensões no Estreito de Taiwan.
Taiwan, que a China reivindica como seu próprio território, reclamou de tais missões regulares da força aérea chinesa nos últimos dois anos, embora a aeronave não se aproxime de Taiwan.
Taiwan está atualmente em estado de alerta elevado devido a temores de que a China possa usar a invasão da Ucrânia pela Rússia para fazer um movimento militar semelhante na ilha, embora o governo de Taipei não tenha relatado nenhum movimento chinês incomum.
O número de aeronaves envolvidas estava bem longe da última incursão em grande escala, 39 aeronaves chinesas em 23 de janeiro, e desde então, tais sobrevoos têm sido esporádicos com muito menos aeronaves.
O ministério disse que a última missão envolveu sete caças chineses J-10 e cinco J-16, bem como uma aeronave de guerra eletrônica Y-8, que sobrevoou uma área a nordeste das Ilhas Pratas, controladas por Taiwan, no extremo superior do Mar da China Meridional.
Caças taiwaneses foram enviados para alertar as aeronaves chinesas e mísseis de defesa aérea foram implantados para “monitorar as atividades”, disse o ministério, usando uma redação padrão para como Taiwan descreve sua resposta.
O incidente aconteceu no mesmo dia em que Taiwan suspendeu sua frota de caças Mirage 2000 depois que um caiu em uma missão de treinamento, embora seus outros jatos, incluindo os F-16, permaneçam ativos.
A China nunca renunciou ao uso da força para colocar Taiwan sob seu controle, e o Estreito de Taiwan continua sendo um ponto de inflamação militar potencialmente perigoso.
*Com informações de Reuters
