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Nesta quarta-feira (16), os países da Otan descartaram a possibilidade de enviar uma missão de paz à Ucrânia, como solicitou o vice-primeiro-ministro da Polônia, Jaroslaw Kaczynski. Eles anunciaram um reforço no Leste Europei.
“Pedimos à Rússia, ao presidente [Vladimir] Putin que retire suas tropas [do território ucraniano], mas não temos planos de enviar tropas à Ucrânia”, disse hoje o secretário-geral da aliança militar, Jens Stoltenberg.
O responsável presidiu nesta quarta-feira em Bruxelas uma reunião dos ministros da Defesa dos países do bloco, na qual foi discutida a ideia de enviar uma missão de paz.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu ao Congresso dos EUA que reconsiderasse seu pedido de estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre o território ucraniano, ideia que a Otan já descartou.
Na visão da Otan, a implantação de tal zona só pode ser realizada com combatentes da aliança transatlântica, e isso representa uma escalada de consequências imprevisíveis no conflito.
Em 5 de março, o próprio Stoltenberg expressou o consenso entre os países da Otan ao afirmar em entrevista coletiva que “os aliados concordaram que não deveríamos ter aeronaves sobre o espaço aéreo da Ucrânia, nem tropas da Otan em território ucraniano”.