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Nesta terça-feira (7), os profissionais de saúde protestam em toda a França para exigir mais contratações e melhores salários em hospitais públicos, após anos de cortes de custos que deixaram os médicos submersos quando a pandemia do COVID-19 atingiu e agora estão forçando as salas de emergência a cortar os serviços.
Nove sindicatos e coletivos organizaram um dia de protesto, incluindo uma manifestação em frente ao Ministério da Saúde em Paris e em dezenas de outras cidades, para chamar a atenção do governo para as crescentes preocupações com a falta de pessoal.
O presidente Emmanuel Macron prometeu repensar o sistema hospitalar público e encomendou uma revisão urgente até 1º de julho.
Seu governo ofereceu pequenos aumentos salariais a alguns funcionários do hospital no ano passado e autorizou novos equipamentos, mas os médicos dizem que os problemas são mais profundos. Anos de cortes graduais de custos deixaram o sistema de saúde público da França com falta de pessoal e mal preparado quando a pandemia chegou. O moral já estava baixo entre muitos médicos, e alguns abandonaram a profissão. Outros ainda estão se recuperando dos desafios de tratar ondas sucessivas de pacientes com COVID-19.
Um grupo de médicos de emergência, Samu-Urgences de France, calculou no mês passado que mais de 100 instalações de emergência têm serviços já limitados ou planejados devido à falta de pessoal.