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Um forte terremoto atingiu uma região rural e montanhosa do leste do Afeganistão nesta quarta-feira (22), matando 1.000 pessoas e ferindo outras 1.500 em um dos terremotos mais mortais do país em décadas, informou a agência de notícias estatal. As autoridades alertaram que o número já sombrio ainda pode aumentar.
As informações da área remota perto da fronteira com o Paquistão permaneceram escassas, mas as primeiras imagens de vilarejos escondidos entre as montanhas ásperas mostraram moradores vasculhando escombros de pedras desmoronadas e casas de tijolos de barro.
O desastre representou um grande teste para o governo talibã do Afeganistão, que tomou o poder há quase 10 meses, enquanto os EUA e seus aliados da Otan se preparavam para sair do país e tem sido amplamente evitado pela comunidade mundial desde então.
Equipes de resgate correram para a área de helicóptero, mas a resposta provavelmente será complicada, já que muitas agências internacionais de ajuda deixaram o Afeganistão após a tomada do Talibã.
Além disso, a maioria dos governos tem receio de lidar diretamente com o Talibã, uma relutância que pode retardar o envio de ajuda de emergência e equipes normalmente enviadas após esses desastres naturais.
Em um movimento raro, o recluso líder supremo do Talibã, Haibatullah Akhundzadah, que quase nunca aparece em público, pediu que “a comunidade internacional e todas as organizações humanitárias ajudem o povo afegão afetado por esta grande tragédia e não poupe esforços para ajudar os afetados pessoas.” “Pedimos a Deus que salve nosso povo pobre de provações e danos”, disse ele em um comunicado divulgado pelo porta-voz do Talibã.