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A Índia está a caminho de ultrapassar a China como o país mais populoso do planeta no próximo ano, de acordo com um relatório da ONU publicado nesta segunda-feira (11).
O relatório, da divisão populacional do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, disse que a China e a Índia abrigavam mais de 1,4 bilhão de pessoas em 2022.
“A Índia está projetada para superar a China como o país mais populoso do mundo em 2023”, disse a ONU. O censo do governo indiano para 2011 colocou a população do país em mais de 1,2 bilhão.
“A população humana global chegará a 8,0 bilhões em meados de novembro de 2022, de uma estimativa de 2,5 bilhões de pessoas em 1950”, segundo o relatório da ONU.
Olhando mais adiante, a ONU disse que suas últimas projeções mostraram que a população global pode chegar a cerca de 8,5 bilhões em 2030 e 10,4 bilhões em 2100.
No ano passado, a ONU disse que a “fecundidade média” da população do planeta era de 2,3 nascimentos por mulher ao longo da vida.
Isso se compara a aproximadamente 5 nascimentos por mulher em 1950, de acordo com o relatório de segunda-feira. “A fertilidade global deverá diminuir ainda mais para 2,1 nascimentos por mulher até 2050”, afirmou.
“Ao mesmo tempo, é um lembrete de nossa responsabilidade compartilhada de cuidar de nosso planeta e um momento para refletir sobre onde ainda não cumprimos nossos compromissos um com o outro”, disse Guterres.
Com uma população enorme e uma economia importante, a necessidade de recursos da Índia nos próximos anos se tornará cada vez mais urgente. Na segunda-feira, a Reuters, citando informações da Refinitiv e de fontes comerciais, disse que junho viu as importações de carvão do país atingirem “um recorde”.
O acordo alcançado na cúpula de mudanças climáticas da COP26 em novembro de 2021 enfrentou obstáculos relacionados à eliminação gradual do carvão, subsídios a combustíveis fósseis e apoio financeiro a países de baixa renda.
Índia e China, ambas entre os maiores queimadores de carvão do mundo, insistiram em uma mudança de última hora na linguagem dos combustíveis fósseis no Pacto Climático de Glasgow – de uma “eliminação gradual” do carvão para uma “redução progressiva”. Após objeções iniciais, os países adversários finalmente cederam.