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FBI apreende celular de congressista aliado de Trump 

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O deputado Scott Perry (Republicano) disse que o FBI apreendeu seu telefone celular depois que três agentes o abordaram enquanto ele viajava com sua família nesta terça-feira (9).

Perry, presidente do House Freedom Caucus, disse à Fox News em comunicado que recebeu um mandado quando os agentes solicitaram o dispositivo, apenas um dia depois que o FBI executou um mandado de busca na propriedade de Mar-a-Lago do ex-presidente Donald Trump.

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Não ficou claro o que o FBI está procurando no celular de Perry. A agência se recusou a comentar o assunto, assim como o Departamento de Justiça (DOJ). O escritório de Perry não retornou imediatamente um pedido de comentário.

“Esta manhã, enquanto viajava com minha família, 3 agentes do FBI me visitaram e apreenderam meu celular. Eles não tentaram entrar em contato com meu advogado, que teria providenciado para que eles ficassem com meu telefone se fosse o desejo deles. Estou indignado – embora não surpreso – que o FBI, sob a direção do DOJ de Merrick Garland, tenha confiscado o telefone de um membro do Congresso”, disse Perry em comunicado à Fox News. “Meu telefone contém informações sobre minhas atividades legislativas e políticas e discussões pessoais/privadas com minha esposa, família, eleitores e amigos. Nada disso é da conta do governo.”

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“[A]s com o presidente Trump na noite passada, o DOJ escolheu essa ação desnecessária e agressiva em vez de simplesmente entrar em contato com meus advogados. Esses tipos de táticas da república das bananas devem preocupar todos os cidadãos – especialmente considerando a decisão perante o Congresso nesta semana de contratar 87.000 novos agentes do IRS para perseguir ainda mais os cidadãos cumpridores da lei”, disse o comunicado de Perry.

Perry foi objeto de investigação pelo comitê seleto da Câmara que apura o ataque de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio. O comitê emitiu uma intimação a Perry, mas ele se recusou a cooperar com o painel.

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A intimação do comitê disse que Perry estava “diretamente envolvido” com os esforços para tornar o advogado do Departamento de Justiça Jeffrey Clark o procurador-geral interino. Clark foi uma figura-chave nas investigações de fraude eleitoral de Trump, às quais outros funcionários do governo se recusaram.

O comitê também disse que Perry foi um dos vários republicanos da Câmara que pediram perdão a Trump, o que ele negou.

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