Uma queixa de agressão sexual foi apresentada contra o pop star porto-riquenho Ricky Martin, que recentemente processou seu sobrinho pelo que ele disse serem falsas alegações de abuso sexual.
A queixa foi apresentada na sexta-feira em uma delegacia de polícia na capital de San Juan, disse o porta-voz da polícia Edward Ramírez à Associated Press no sábado. As informações, incluindo quem apresentou a reclamação e os detalhes das alegações, não são públicas, dada a natureza da reclamação.
Uma pessoa que não estava autorizada a falar sobre o caso confirmou que o sobrinho de Martin, Dennis Yadiel Sánchez Martin, apresentou a queixa. A pessoa disse que a queixa não desencadeia automaticamente uma prisão porque o suposto incidente não é recente, acrescentando que a polícia investigará e determinará se as acusações são justificadas.
Sánchez já havia solicitado uma ordem de restrição contra Martin em julho, mas um juiz posteriormente arquivou o caso depois que Sánchez admitiu sob juramento que nunca havia sido agredido sexualmente pelo cantor.
Flavia Fernández, porta-voz de Martin, disse à AP que sua equipe jurídica está avaliando a situação e não emitindo comentários públicos por enquanto.
Na quinta-feira, os advogados do artista entraram com uma ação contra seu sobrinho, a quem descreveram como “problemático”. Eles o acusaram de extorsão, perseguição maliciosa, abuso de direito e danos.
Eles disseram que as alegações de Sánchez custaram a Martin pelo menos US$ 10 milhões em contratos e projetos cancelados, além de outros US$ 20 milhões em danos à sua reputação.
O processo afirma que Sánchez enviaria até 10 mensagens por dia para Martin, a maioria “diatribes sem sentido sem nenhum propósito específico”. Também o acusa de publicar o número privado de Martin, obrigando-o a alterá-lo.
Além disso, o processo dizia que Sánchez alegou falsamente que teve um relacionamento romântico com Martin por sete meses e que o cantor não queria que terminasse e ligava para Sánchez com frequência.
“Nada mais longe da verdade”, afirmou o processo.
Os advogados também observaram que um juiz emitiu anteriormente duas ordens de restrição a Sánchez em um caso de perseguição não relacionado.