Os preços ao consumidor subiram 0,5% em janeiro e 6,4% anualmente, de acordo com o índice de preços ao consumidor do Departamento do Trabalho divulgado nesta terça-feira (14), um salto na inflação que pode encorajar o Federal Reserve a aumentar ainda mais as taxas de juros.
O núcleo da inflação, que exclui os preços variáveis de alimentos e energia, ficou em 0,4 por cento no mês a mês e 5,6 por cento anualmente.
A inflação anual continua caindo de sua alta de 9,1% em junho, uma alta de 40 anos.
Ainda assim, o ritmo de crescimento mensal dos preços acelerou em janeiro em relação a dezembro, quando os preços subiram 0,1 %.
Os preços dos alimentos subiram 0,5 por cento em janeiro, enquanto os custos da habitação subiram 0,7 por cento, compensando a maior parte do aumento.
O valor da inflação anual, que ficou um pouco acima das expectativas dos analistas, pode levar o Fed a maiores ou mais altas nas taxas de juros em um esforço para desacelerar a economia e reduzir a demanda por bens e serviços.
No início deste mês, o Fed lançou seu menor aumento de juros desde março de 2022, já que a inflação parecia diminuir, mas essa estratégia pode mudar se os preços não caírem rápido o suficiente.
Ainda assim, espera-se que a inflação permaneça cerca de três vezes maior do que a média pré-pandêmica em uma base anualizada, ressaltando o fardo financeiro persistente imposto a milhões de lares americanos pelos altos preços.