Ex-guarda de um campo de concentração nazista e condenado em 2022 a uma pena de prisão, Josef Schütz morreu aos 102 anos. A informação foi dada à APF por uma fonte próxima ao caso nesta quarta-feira (26).
Em 2022, o ex-suboficial das Waffen-SS foi condenado por “cumplicidade” no assassinato de pelo menos 3.500 prisioneiros quando trabalhava, entre 1942 e 1945, no campo de Sachsenhausen, ao norte de Berlim, capital da Alemanha.
Josef Schütz foi condenado pelo tribunal de Havel em Brandemburgo a 5 anos de prisão, tornando-se assim a pessoa mais velha condenada por cumplicidade em crimes cometidos durante o Holocausto.
Seu advogado havia anunciado que iria recorrer, adiando a aplicação dessa penalidade para este ano.
Nunca durante as 30 audiências Schütz expressou arrependimento ao contar seu passado.
Após a 2ª Guerra Mundial, Schütz foi transferido para um campo de prisioneiros na Rússia e depois se estabeleceu em Brandemburgo, onde trabalhou como agricultor e depois como serralheiro.