Empreiteiros militares dos EUA e aliados receberão em breve pedidos de mais de um bilhão de dólares em munições de artilharia e defesa aérea destinadas ao governo de Kiev, anunciou o Departamento de Defesa nesta terça-feira (9).
O Pentágono descreveu a ajuda como contendo “sistemas de defesa aérea e munições adicionais”, munição para defesas anti-drone, munições de artilharia de 155 mm, equipamento para integrar defesas aéreas fornecidas pelo Ocidente na rede da Ucrânia e “ apoio para treinamento, manutenção e sustentação Atividades.”
De acordo com os militares dos EUA, estes destinam-se a atender aos “requisitos mais urgentes” da Ucrânia, fornecendo “capacidades críticas de curto prazo”, reforçando as defesas aéreas e sustentando a artilharia de Kiev.
No entanto, a munição não será enviada dos estoques do Pentágono. Em vez disso, a ajuda está sendo fornecida pela Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI), que permite a Washington fazer contratos com a indústria militar dos EUA, seus aliados e parceiros. O anúncio de terça-feira “representa o início de um processo de contratação”, esclareceu o Pentágono.
O DoD também divulgou uma ‘ficha informativa’ atualizada sobre a ajuda militar concedida pelos EUA à Ucrânia sob a presidência de Joe Biden – incluindo itens que ainda não foram entregues, como tanques M1 Abrams. O valor total da ajuda ultrapassa US$ 37,6 bilhões, dos quais US$ 700 milhões foram enviados antes de fevereiro de 2022.
De acordo com estimativas russas, o Ocidente forneceu US$ 100 bilhões em armas, munições e suprimentos para os militares ucranianos até o final de 2022. No entanto, os EUA e seus aliados insistem que não estão diretamente envolvidos no conflito.