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Os EUA e aliados repreenderam Kosovo por aumentar as tensões com a vizinha Sérvia nesta sexta-feira (26). Os países alegaram que o uso da força para instalar prefeitos em áreas servias minou os esforços para melhorar as relações problemáticas com o país europeu.
Mais cedo, o presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, colocou o Exército do país em alerta total de combate e ordenou que as unidades se aproximassem da fronteira.
A decisão foi tomada após confrontos entre a polícia de Kosovo e manifestantes contrários aos prefeitos de etnia albanesa.
Uma multidão tentou impedir que um prefeito recém-eleito entrasse em seu gabinete, depois que uma votação em abril boicotada pela maioria sérvia de Kosovo em 4 municípios do norte perto da fronteira com a Sérvia.
Em comunicado, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, criticou o Governo de Kosovo por ter acessado os prédios municipais à força e pediu ao primeiro-ministro Albin Kurti que reverta o curso.
Blinken também disse que as ações de Kosovo foram contra os conselhos dos EUA e da Europa e “aumentaram as tensões de forma acentuada e desnecessária, minando nossos esforços para ajudar a normalizar as relações entre Kosovo e a Sérvia e terão consequências para nossas relações bilaterais com Kosovo”.
Grã-Bretanha, França, Itália, Alemanha e EUA emitiram uma declaração conjunta que pediu às autoridades do Kosovo que recuassem e reduzissem a situação.
Os Estados Unidos têm sido o principal apoiador político, militar e financeiro de Kosovo desde que declarou independência da Sérvia em 2008.