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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, viajou para a China no domingo para conversas de alto nível com seu homólogo chinês, Qin Gang, e outros altos funcionários. Blinken se tornou a autoridade mais importante dos EUA a visitar Pequim desde que o presidente Joe Biden assumiu o cargo em 2021.
O primeiro dia da visita de Blinken envolveu conversas entre ele e o recém-nomeado ministro das Relações Exteriores da China, Qin, ex-embaixador de Pequim em Washington. As negociações a portas fechadas duraram mais de cinco horas, com ambos os lados fornecendo poucos detalhes após as negociações. O porta-voz de Blinken, Matthew Miller, descreveu as negociações apenas como “sinceras, substantivas e construtivas” em uma declaração de boca fechada.
“O secretário levantou uma série de questões preocupantes, bem como oportunidades para explorar a cooperação em questões transnacionais compartilhadas com a RPC, onde nossos interesses se alinham”, disse Miller, acrescentando que Blinken disse a Qin que Washington “sempre defenderá os interesses e valores do povo americano e trabalhar com seus aliados e parceiros para promover nossa visão de mundo”.
O lado chinês produziu declarações igualmente curtas, no entanto, citando diretamente a principal questão nos laços bilaterais – Taiwan. A nação insular, considerada por Pequim como parte integrante do país, já faz amizade com os EUA há anos, servindo como uma fonte constante de tensão entre Pequim e Washington.
“Qin Gang apontou que a questão de Taiwan é o cerne dos interesses centrais da China, a questão mais importante nas relações sino-americanas e o risco mais proeminente”, disse Qin à Blinken segundo a mídia estatal chinesa.
As negociações expuseram “diferenças profundas” entre Pequim e Washington, disse um alto funcionário do Departamento de Estado a repórteres, acrescentando que os dois lados mostraram “desejo de reduzir as tensões” e até alcançaram certo progresso “em várias frentes”.
“Ninguém tinha a ideia preconcebida de que iríamos resolver todas as questões difíceis em uma reunião ou duas reuniões”, afirmou o funcionário, acrescentando que as duas nações conseguiram chegar a um acordo sobre a expansão dos vôos entre elas, mas não compartilharam nenhuma decisão exata. detalhes.
Na segunda-feira, Blinken deve participar de uma mesa redonda presidida pelo principal diplomata chinês Wang Yi, que deixou o cargo de FM há seis meses e atualmente atua como diretor do Escritório da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do Partido Comunista Chinês. A expectativa é que as conversas envolvam intercambistas americanos e líderes empresariais. Ainda não está claro, no entanto, se Blinken se encontrará com o presidente chinês Xi Jinping durante sua visita.
