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Índia, Filipinas e Malásia se irritaram com a divulgação do ‘novo mapa’ da China. De acordo com a ditadura comunista, ele corrige o “mapa problemático” que deturpava as suas fronteiras territoriais.
Os três gigantes asiáticos acusam os chineses de reivindicar os seus territórios.
De acordo com a Filipinas, o mapa é “a mais recente tentativa de legitimar a suposta soberania e jurisdição da China sobre as características e zonas marítimas das Filipinas e não tem base no direito internacional”.
Já a Índia criticou a inclusão em território chinês do estado indiano de Arunachal Pradesh, que é uma região contestada pelos chineses como porte da região autônoma do Tibete, e do planalto Aksai-Chin, localizado em Caxemira e é uma disputa entre Índia e Paquistão e uma pequena parte é administrada pela China.
A Malásia também disse que seu país é consistente na sua posição de rejeitar as reivindicações de soberania de qualquer parte estrangeira sobre as suas características marítimas.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, disse que as revisões se tratam de um exercício rotineiro de soberania legal.
Ele ainda pediu que “as partes relevantes possam permanecer objetivas e calmas e evitar interpretar excessivamente a questão”.