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O Canadá nomeou uma juíza para liderar uma investigação pública sobre a alegada interferência eleitoral da China e da Rússia. A decisão é uma vitória para os políticos conservadores da oposição, que acusavam o governo de não ter respondido adequadamente às acusações.
A juíza do Tribunal de Apelação de Quebec, Marie-Josée Hogue, será responsável por examinar e avaliar a interferência da China, da Rússia e de outros estados estrangeiros e atores não estatais nas eleições canadenses de 2019 e 2021.
O governo de Justin Trudeau tem enfrentado críticas crescentes nos últimos meses, depois que surgiram reportagens na mídia alegando que a China tentou interferir nas eleições canadenses. As acusações levaram a Otava a expulsar um diplomata chinês em Toronto no início deste ano.
A China negou sistematicamente ter interferido nos assuntos internos do Canadá, qualificando as alegações de “infundadas”.
A nomeação de Hogue surge após meses de negociações entre o governo e os partidos da oposição sobre os termos de referência do inquérito público e quem o deverá liderar.
A juíza terá amplos poderes de investigação e deverá “seguir as evidências” enquanto investiga “quaisquer impactos potenciais nas eleições gerais de 2019 e 2021”.
Hogue deve divulgar um relatório inicial em fevereiro de 2024 e uma versão final antes da votação prevista para o ano seguinte.