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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou nesta terça-feira (21) que há progressos nas negociações com o Hamas para a libertação de reféns israelenses.
“Estamos fazendo progressos, espero que tenhamos boas notícias em breve”, disse Netanyahu a soldados israelenses durante uma visita a uma base militar no norte do país.
As negociações com o Hamas incluiriam um cessar-fogo e a libertação de palestinos detidos, entre outras condições, com a mediação do Catar.
Pouco depois, o gabinete de Netanyahu emitiu um comunicado afirmando que, “à luz dos acontecimentos relacionados com a libertação de nossos reféns”, o gabinete de guerra, o gabinete de segurança e o governo se reunirão sucessivamente na noite desta terça-feira, a partir das 18h (horário local, 16h GMT), 19h e 20h, respectivamente.
Horas antes, o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, disse que as negociações estavam “perto de chegar a um acordo”.
“Os negociadores nunca estiveram tão perto de um acordo”, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Catar. As negociações atingiram a sua “fase final”, disse o porta-voz ministerial Majed Al Ansari.
Segundo fontes do Hamas e da Jihad Islâmica, outro grupo armado palestino, ambos os movimentos aceitaram os termos do acordo.
No ataque de 7 de outubro ao sul de Israel, militantes do Hamas mataram 1.200 pessoas, a maioria civis, e sequestraram cerca de 240 reféns que foram levados para Gaza.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha afirma não participar nestas conversações, mas a sua presidente, Mirjana Spoljaric, reuniu-se na segunda-feira no Catar com Haniyeh para “avançar nas questões humanitárias ligadas ao conflito armado em Israel e Gaza”.
“Nunca estivemos tão perto” de um acordo, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby. “Estamos confiantes. Mas ainda há trabalho a fazer.” Na mesma linha, o presidente Joe Biden se manifestou quando questionado se o acordo estava próximo. “Acho que sim”, disse ele, cruzando os dedos.